Em oito rodadas de jogos pelo campeonato regional, ONZE jogadores alviverdes machucados, sendo NOVE com lesões musculares.
Aí você escuta, vindo lá dos lados do Alto da Glória, que isso está dentro dos “padrões de normalidade”. Só se for a normalidade Coxa Branca, que é ter muitos jogadores machucados, e por muito tempo.
Só com o time titular, média de uma lesão muscular por jogo (Roni, Geraldo e Leandro Almeida). Considerando que muito se propagandeou que um dos objetivos da pré-temporada estendida seria preparar melhor os jogadores, para evitar seguidas lesões, cabe a pergunta: o que está errado? E mais: o que será feito para mudar esse panorama trágico?
Fosse algo novo, essa sequencia de lesões até poderia ser encarada como uma fatalidade, mas, infelizmente, essa tem sido a nossa rotina há tempos. E assim, começamos mais um ano tendo a certeza que não teremos um time titular, que seremos obrigados a ver mudanças constantes na escalação de jogo para jogo, que nada mais poderemos esperar do que a eterna mediocridade da qual parece ser impossível sair.
Às vezes chega a me passar pela cabeça o absurdo pensamento de que essa baixíssima qualidade do nosso departamento de preparação física, que comprovadamente não consegue entregar jogadores minimamente preparados para aguentar os jogos, é proposital, pois dá aos caras que mandam no clube uma desculpa, um pretexto para as seguidas vergonhas que vêm nos sendo impostas desde 2011. Ao montarem um time de vidro, fica disponível o discurso de que foram as lesões que atrapalharam e que nos impediram de disputar os campeonatos de forma minimamente digna.
Se já nos faltava “bala na agulha” para disputar bons jogadores com os clubes grandes, agora não somos mais capazes nem de dar aos jogadores que conseguimos uma condição física que os permita atuarem sem se machucarem tanto. Como comparação, no ano passado o Atlético montou um time ridículo, mas que jogou junto o ano todo, com pouquíssimas variações na escalação, quase sem contusões e com o departamento médico sempre vazio. O resultado disso? Hoje os caras jogam lá na Argentina, pela Libertadores, enquanto nós vibramos com a primeira colocação de um campeonato ridículo, que se transformou na única conquista com a qual podemos sonhar. Será que é apenas mera coincidência o fato de o preparador físico deles, em 2013, ter sido o competentíssimo e vitorioso Moraci Sant’anna?
Definitivamente, esse não é mais o Coritiba que, um dia, já foi um grande clube. Se todas essas seguidas lesões musculares sofridas pelos nossos jogadores são mesmos normais, e se não há nada que precise ser mudado, então tenhamos todos nós a consciência de que, MAIS UMA VEZ, estaremos fadados ao fracasso, e que o nosso time de vidro terminará o ano novamente estilhaçado.
Tendo em vista, que nosso presidente, não tem como culpar, a imprensa, o rival, o governo, a torcida, etc., tem a
ResponderExcluircoragem de dizer, que faz parte do futebol, e que já estava previsto. Ora vejam, assistindo os dois jogos de ontem,
inclusive do rival, não lembro de nenhum dos 56 jogadores, sair do campo, por motivo de lesão muscular, e todos
sabem que jogo de libertadores, é muito mais corrido e pegado, do que qualquer outro.
Talvez algum dia (espero que não demore muitos anos) seja tomada alguma providência para resolver o problema, caso contrário precisaremos de um elenco de 200 jogadores para enfrentarmos o Brasileirão.
ResponderExcluirNovamente rumando para a segundona, Estou de saco cheio de tanta mediocridade.
ResponderExcluir