domingo, 21 de setembro de 2014

Estagiário de fraldas

Certas coisas são MUITO difíceis de entender.

O Coxa vinha de uma boa vitória contra o forte São Paulo. Saía da ZR depois de 18 rodadas. Ânimo novo, certo??

Que nada.

Eis que, logo na partida seguinte, contra o fraco time do Sport, Marquinhos Santos abre a sua sacola de estagiário, pega dentro delas uma dúzia de fraldas, e as distribuiu aos jogadores do Coritiba, não sem antes não esquecer de ele mesmo usar duas, para garantir que o seu cagaço ficasse bem escondido.

E assim, segue o Coxa com a sua campanha que, este ano, tem requintes de crueldade. Impõe sofrimento ã sua torcida, judia, machuca, dá uma assoprada, pra mentir que vai melhorar, e, logo a seguir, faz questão de humilhar a todos, novamente.

Por que tanto medo desse Sport??? Por que??? Será que não avisaram a droga do nosso treinador que, para ter chance de escapar do rebaixamento, o Coritiba precisa ir buscar fora de casa as partidas que entregou no Couto Pereira??? Por que o time recuou todo logo no início do segundo tempo?? E, tão burro é esse Marquinhos Santos, que, perdido, e com as fraldas já todas sujas, terminou o jogo com quatro centroavantes no time, e, pasmem, Anderson Aquino entre eles!!

Ter esperanças com esse time é ser tolo, masoquista, é implorar pra sofrer. Pudera o tempo ser benevolente conosco, apressar-se, trazer logo o fim do ano e levar, para bem longe do Alto da Glória, os dirigentes que lá estão, e que, de tão incompetentes, estão conseguindo a façanha de fazer o buraco no qual nos encontramos não ter fim..... Aí, quem sabe, depois do enésimo recomeço, possamos acertar.


sábado, 13 de setembro de 2014

Mais um prego no caixão

Tento não escrever logo após os jogos do Coritiba, muito menos durante os mesmos.

Mas hoje, venho até este espaço no intervalo do primeiro pro segundo tempo do jogo do Coxa contra o Santos, na Vila Belmiro.

Não sei quanto vai acabar o jogo. Também acho q o juiz nos prejudicou novamente, ao anular o gol do Luccas Claro.

Independentemente disso, não posso deixar de expressar, mais uma vez, minha indignação com o camisa 20 do nosso time, Robinho.

Responsável direto pelos DOIS gols do Santos, até agora, Robinho não é jogador de futebol. Alçado à condição de craque por sua assessoria de imprensa e pelas vaquinhas de presépio que aplaudem todas as bobagens que a diretoria alviverde faz, esse cara é a personificação de toda a mediocridade que assola o clube já há tempos.

E, por ser titular absoluto desse time, jogador intocável, que NUNCA fica no banco, e que teve o seu contrato renovado há pouco pelo presidente do clube, torna o nosso iminente rebaixamento para a segundona algo mais do que natural, e até justo.

Poucas vezes vi, no Coritiba, um time tão fraco. E mesmo nos times montados na década negra (89-99), não me lembro de ter visto um jogador pior do que Robinho. A única diferença, era que, naquela época, poucos torcedores aplaudiam as porcarias que vestiam nossa camisa. Já hoje, tem gente que lamenta quando Robinho se machuca, e não pode jogar.

O Coritiba de hoje não é o Coritiba que eu aprendi a amar, e respeitar. Naquele Coritiba, Robinho seria execrado pela torcida, e não aplaudido como é hoje, caso algum maluco resolvesse dar a ele a camisa de titular.

Robinho tinha que ser mandado embora do clube, e não ter o seu contrato renovado por mais tempo, como ocorreu. Ao assinar a sua renovação, Vilson Ribeiro de Andrade colocou mais um prego no nosso caixão. E, ao continuar escalando esse cara como titular, Marquinhos Santos atesta não apenas a sua incompetência e a sua inexperiência, mas também, e principalmente, a sua conivência com a mediocridade


segunda-feira, 8 de setembro de 2014

URINANDO NAS PERNAS


Por: Felipe Rauen

O resultado do jogo entre Coritiba e Bahia foi justíssimo. Os dois times se igualaram na ruindade técnica e individual. Tiveram mais medo de perder do que coragem de ganhar. Não mereciam melhor sorte e comprovaram que estão no lugar certo na classificação do campeonato.

Seria “chover no molhado” dizer que não temos nenhuma qualidade no meio do campo, que Zé Love de bravo passou a egoísta (ou será que ele sabe que não adiante passar a bola para os companheiros que tem?) e que Robinho nem sequer escanteio sabe bater. Mas é cansativo para mim e certamente para os amigos leitores a cada coluna bater nas mesmas teclas.

E ontem, além do baixíssimo nível dos times, tivemos ainda uma atuação patética do árbitro. Deixando de lado as repetidas inseguranças, sobre as quais falarei a seguir, ontem vi o que eu nunca tinha visto. Árbitro fazer “cera”! O homem caminhava a passos de cágado cada vez que marcava alguma infração ou escanteio, não deu os sete minutos de acréscimo decorrentes da confusão do pênalti e, quando foi dar cartão amarelo para dois do banco de reservas do Bahia, se dirigiu até a linha lateral quase que se arrastando, gastando vários minutos em cada ocasião. Sem dúvida ele, mais do que o Coritiba e o Bahia, estava satisfeito com o empate sem gols! Mas como é que um sujeito que se arrasta em campo é aprovado nos testes físicos da CBF?

Ele errou em nosso favor – muito menos do que já erraram contra nós – e ficou sete minutos para lá e para cá como um pateta indeciso até que alguém lhe disse que pela televisão se comprovava que a falta acontecera fora da área. E o pênalti era indevido. Mas então agora temos uma novidade no futebol, que não sei se será aceita pela FIFA. Na dúvida sobre alguma assinalação, o árbitro consulta os auxiliares que informam o que viram na TV. Pronto, a atuação do árbitro ficará relativizada perante a tecnologia. Ah, se no jogo contra o Flamengo algum auxiliar tivesse chamado o árbitro para dizer que o segundo pênalti que ele “criou” não ocorreu...

E o episódio mostra mais. Mostra que ninguém mais nos respeita. O árbitro errou, repito, e acertou ao corrigir, embora a destempo. Mas no futebol, quando o erro não é doloso como os que sofremos no jogo contra o Flamengo, ele faz parte da cultura do esporte. Quantas e quantas vezes a televisão mostra erros dos árbitros, a maioria deles por incompetência, precipitação ou omissão? Nessas ocasiões os árbitros aceitam que os jogadores do time penalizado reclamem um pouco, mas apenas dentro do que é razoável. Mas aguentar sete minutos de queixas veementes, idas para lá e para cá, permitir que a bola fosse colocada na marca dita fatal para depois de tanta demora e indecisão reconsiderar, penso que só ocorre com clubes que não tem força e não são respeitados. Dá para imaginar algo parecido quando um pênalti indevido for marcado para Flamengo, Fluminense, Corinthians, São Paulo, contra Coritiba, Bahia, Sport e outros de menor graduação no cenário do futebol nacional? Os jogadores dos últimos receberiam cartões amarelos, no mínimo.

Fosse o Coritiba respeitado como um dia já foi – embora nunca antes tivesse um chefe de delegação na seleção brasileira – o comportamento das arbitragens certamente seria outro em nossos jogos. Não quero que favoráveis, mas sim justos e coerentes com o padrão. Com cada vez menos prestígio, tenho medo de que logo os cachorros passem a urinar nas nossas pernas.

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

A falta de tudo





Por: Samir Prado


Passado o calor do jogo e refeitas as emoções, o que fica é um enorme sentimento de vergonha.

Mais do que qualquer árbitro mal intencionado, rede de televisão interessada em audiência ou qualquer outra indecência que tenha acontecido na vexatória eliminação do Coritiba da Copa do Brasil de 2014, o que mais me envergonha é a percepção da total falta de brios do time que estava em campo e da comissão técnica (da diretoria não vou falar porque é de quem não se espera nada que não se recebe nada mesmo).

Ninguém demonstrou o mínimo de indignação que um ser humano normal submetido à tamanha injustiça demonstraria. Foi um estado de paralisação generalizada, o que se vê nas expressões de Leandro Almeida, Vanderlei, Lucas Claro e demais não denota nenhum tipo de sentimento pela causa que defendiam. Aquele era um momento em que com certeza um grande líder teria tomado as rédeas da situação e retirado todo o restante do grupo de seu estado de completa letargia.

O Coritiba, a não ser por Vanderlei, um exímio pegador de pênaltis, já foi derrotado para as cobranças, como um sentenciado à morte vai para a sala onde receberá a injeção letal. Não havia nos batedores nenhuma confiança naquilo que estavam prestes a executar, o próprio Robinho, que converteu a penalidade, o fez com certa dose de sorte. Todos os cobradores que erraram bateram na bola, mas acertaram em cheio o sentimento da torcida. Covardia?

Acaso esse time tivesse o mínimo de brios, teríamos visto cobranças muito mais incisivas, não digo que haja obrigação em acertar uma penalidade numa disputa contra um dos grandes do futebol brasileiro em seu território, mas o que se esperava, pelo menos o que eu esperava, era o mínimo de vontade de ganhar, não que isto significasse um caminho para o título da competição, mas muito mais um desabafo, uma bela sambada na cara de quem de alguma forma se valeu de uma arbitragem catastrófica para alcançar algum intento e cantar aos quatro ventos o milagre de reverter uma desvantagem enorme de 3x0 em uma competição como esta.

De alguns anos para cá o Coritiba tem causado profundas decepções, mas acredito que historicamente o que aconteceu de quarta para quinta feira no gramado do Maracanã tenha sido algo para marcar por muito tempo. Logo no Maracanã, logo numa madrugada de quarta para quinta, logo numa disputa de pênaltis. Realmente, vocês não sabem nada do Coritiba.

Agora, a estes mesmos que causaram vergonha no gramado do Maracanã, graças a imensa incompetência da diretoria atual que não entende nada de futebol, está entregue a ingrata missão de livrar o Clube de mais um rebaixamento. Confesso, isso não me soa nada animador. Ao contrário da situação vivida na eliminação, vocês terão um pouco mais de tempo para buscar forças e reagir, mas querem?


samirprado@hotmail.com

O senhor merece, "Dr." Vilson Ribeiro de Andrade...

Caro "Doutor" Vilson Ribeiro de Andrade


Eu não lhe vejo, nem lhe tenho, como presidente do clube que eu amo. Meu respeito pela sua figura ligada ao Coritiba, não à sua pessoa, obviamente, o senhor nunca terá, ainda que isso tenha significado apenas para a minha consciência.

O senhor diz ter assumido o Coritiba quando ninguém mais queria isso, mas esquece-se que já fazia parte da diretoria responsável por nos rebaixar no ano do nosso centenário.

O senhor entregou as chaves do nosso clube a um aventureiro, que nada conhecia do clube, e deu a ele, Felipe Ximenes, o direito de errar sem limites, e de nos deixar uma herança maldita, fazendo-nos ter que aguentar não somente jogadores ridículos envergando a nossa camisa, mas, pior ainda, fazendo-nos ter que pagar salários para que esses inúteis joguem em outros clubes.

O senhor nos prometeu a grandeza, a transformação do Coritiba em um clube grande, a participação em torneios continentais, a presença certa entre os primeiros colocados nas tabelas dos campeonatos que disputássemos, mas só nos deu a vergonha de termos que brigar seguidamente contra o rebaixamento que, este ano, é praticamente inevitável.

Pra fechar, “Dr.” Vilson, o senhor se aliou àquela que, historicamente, sempre prejudicou o Coritiba. Ao se juntar à CBF, e ganhar como “prêmio” o patético papel de “chefe da delegação” da Seleção Brasileira responsável pelo maior vexame da nossa história, o senhor traiu não apenas a torcida Coxa Branca, mas também todos e quaisquer princípios que sejam pautados pela coerência e pelo respeito próprio.

Pois ontem, caro Vilson, a mesma CBF que o senhor tanto ajuda e bajula, escalou um árbitro capaz de cometer absurdos tão grandes que beiram o surrealismo, para beneficiar o poderoso Flamengo e devolver-nos ao nosso lugar, de pequenos, de times que podem ser espezinhados, roubados, pois poucas vozes levantar-se-ão clamando por justiça.

Por tudo isso, se existe alguém que MERECE o sofrimento de uma derrota tão humilhante quanto injusta, é o senhor, “Dr.” Vilson Ribeiro de Andrade. Pena, apenas, que a tristeza que o senhor ajudou a construir, seja por omissão, seja por incompetência, e que parece não ter fim no Coritiba dos dias de hoje, seja extensiva à toda à torcida Coxa Branca.

Resta-nos, apenas, esperar que seu ciclo no “comando” do Coritiba se encerre em breve, e que seu nome seja riscado da história do clube, ou que seja apenas lembrado como a quintessência da traição, daquelas pessoas que se aliaram a quem quase nos matou, e que, ao chegarem ao círculo [viciado e contaminado pela inaptidão nata] do poder alviverde, nada nos deram, que não sejam seguidas humilhações, e nada nos deixaram, que não sejam seguidas tristezas.


                                            Foto: Rafael Ribeiro/CBF/Reprodução Gazeta do Povo

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

O leão e outros bichos

 Por: Felipe Rauen

Perdemos mais dois pontos em casa, jogando uma primeira etapa de razoável a boa e uma segunda com o time entregue, sem inspiração e errando muito, salvo lances pessoais do Zé Eduardo, do Carlinhos e do Martinuccio. Não merecíamos melhor sorte, e somente graças aos resultados paralelos não nos abrigamos na última colocação do campeonato.

Há muito se tem dito que sem ganhar em casa não há esperança, e a cada partida – ressalvado o jogo contra o Vitória, cuja fragilidade é claríssima – ela, a esperança, mostra que morrerá mesmo que por último.

E como também se tem dito e redito, o nosso problema em campo está fixado na má qualidade do plantel, montado sem critérios ou com critérios que nós, pobres mortais, desconhecemos. Jogadores que não deram certo em outras equipes, inclusive na segunda divisão – por exemplo, Robinho no Avaí – e contratações em quantidade como se a qualidade fosse um item secundário.

Temos um jogador (?) como o Baraka que em face de suas escandalosas más atuações o técnico substituiu pelo Gil, conceituado há poucos dias por um cronista como “um leão” (do Lions Club?). Talvez esteja certo quem assim afirmou, já que realmente vontade não falta ao Gil, que corre para todos os lados da savana, chuta tresloucadamente e dá carrinhos (menos mal que lhe rendem cartões amarelos e de tempo em tempo fica fora do time). Falta-lhe é futebol, ainda que pouco. Mas isso, no atual estágio do Coritiba, talvez seja exigir demais, ora pois.

E poderíamos prosseguir na avaliação individual de maioria dos nossos atletas, não somente pela partida de hoje, já que afinal nenhum está livre de uma ”má jornada” como gostam de dizer os comentaristas. O que está ocorrendo com a grande parte dos jogadores do Coritiba é que, ao contrário, excepcionalmente fazem uma boa jornada. Nessas ocasiões, para alguns torcedores ou os que gostam de enganá-los, tudo passa a estar bem.

Ah! Mas hoje jogamos melhor do que contra o Flamengo pelo campeonato brasileiro, dirão alguns. Sim, sem dúvida. Mas ainda é pouco. Não vamos mais exigir que o Coritiba jogue bem sempre, mas que, dentro de suas limitações, ganhe pelo menos em casa, mesmo imerecidamente, a esta altura pouco se dá.

Enfim, amigos, e não me importa que me chamem de pessimista quando, junto com alguns poucos, sou realista, a verdade é que a cada dia o nosso Coritiba se encaminha para mais uma vez descer a escada rumo à segunda divisão. Quero muito ser desmentido, não me importando se vier a ser “enquadrado” em deslumbrados textos. Não busco estar com a razão, quero é ser feliz no futebol com o clube do meu sexagenário coração.

“Com a morte do otimismo, o pessimismo se transformou em nossa última e delirante forma de esperança”. (Millor Fernandes)