terça-feira, 31 de janeiro de 2017




Não consigo entender a surpresa de alguns após a estreia do Coritiba, com derrota para o Cianorte, no Campeonato regional.

O Cianorte acabou de subir da segunda divisão. Está embalado.

O gramado estava ruim, como bem disse nosso treinador.

Estava calor.

Tiago Real, nosso principal reforço para o meio campo, não jogou (ficou no banco).

Thiago Lopes ainda não teve tempo suficiente para se adaptar a jogar improvisado como lateral direito.

Filigrana, recém chegado da segunda divisão colombiana, ainda não teve tempo suficiente para se adaptar ao futebol brasileiro.

O campeonato paranaense não é mais aquela molezinha. Basta lembrar que teve time “grande” sendo impiedosamente goleado nas duas últimas edições.

Então! Relaxem! Está tudo sob controle.

O foco do Coritiba é a venda de camisas. E dizem que Ronaldinho Gaúcho está vindo aí, para resolver esse problema!


segunda-feira, 6 de julho de 2015

Martírio

Liquida-se um time


Venha até o Couto Pereira e pegue o seu jogador. Por conta de contratos ridículos, que não dão nenhuma salvaguarda ao Coritiba, nem em relação a jogadores que quase ninguém mais quer, é só chegar, escolher o seu jogador, e levar embora.

O Coritiba está como aquela vitrine de produtos de segunda linha: sempre tem alguém que gosta, resolve arriscar, e leva. Os outros clubes vão até o Alto da Glória, expõem os seus refugos, e ficam aguardando aparecer alguém mais bobo do que os dirigentes alviverdes, para fazer algum troco com que só dava prejuízo aos seus clubes de origem, treinava separado, estava encostado, ou vivia no departamento médico. Pro Coritiba não sobra nada, ou quase nada, além da vergonha de ter sido, mais uma vez, humilhado, posto que nem os refugos pelos quais implorou ele consegue segurar. Pena não existir ninguém cuja estupidez seja maior do que a nossa, pra levar embora o Negueba....


Liquida-se uma história


Quem viu aqueles times da década de 70, quem assistiu ao título nacional de 85, quem acompanhou nossos últimos suspiros com o time de 89, tem, pelo menos, algumas histórias pra lembrar e contar com orgulho. Quem não viu, já se acostumou à mediocridade, já incorporou o sentimento de vergonha, e vive hoje apenas da esperança de sair da zona de rebaixamento do Brasileirão, objetivo que, quando alcançado, constitui-se no feito máximo que podemos alcançar, uma vez que, agora, nem os campeonatos regionais nós conseguimos ganhar. O problema maior disso tudo é que, para o que parece já ser a maioria da torcida alviverde, resultados como os do último sábado são admitidos como normais, e nem protestos ensejam mais.


Soberba


Não tenho dúvida alguma que, a despeito da ruindade do nosso time, concorreu muito para o empate contra o Joinville a soberba de ter poupado jogadores da partida contra o Galo, imaginando que ganharíamos com tranquilidade do lanterna do campeonato.

Pode-se apelar para as mais diversas tecnicidades para justificar a não escalação dos jogadores em Belo Horizonte, mas o fato é que toda essa cautela foi completamente inócua, posto que os “poupados” em nada contribuíram para evitar mais uma vergonhosa apresentação em pleno Couto Pereira. E, pra comprovar a nossa mais extrema burrice, de que adianta atribuir aos jogadores mais experientes, recém-contratados, a função de resolver boa parte dos nossos problemas, se eles não podem nem jogar a maioria das partidas???


Tormento


O fato é que, a despeito da comprovada incompetência dos nossos dirigentes e da completa despreocupação e falta de garra dos nossos jogadores, os maiores tolos da história somos nós, por nos negarmos a admitir o óbvio: o Coritiba merece ser rebaixado. Hoje mesmo, certamente, aparecerão aqueles incautos que insistem em confundir admitir a nossa triste realidade com “torcer contra” o Coritiba.

No campeonato paranaense, em 2014 não passamos nem das semifinais; em 2015, fomos goleados em casa, na decisão, por um time do interior. No Brasileirão 2014 passamos quase que o campeonato todo na zona de rebaixamento, coisa que está a se repetir este ano. Ou seja, como acreditar em algo bom se apenas pioramos de um ano para outro, se cavamos ainda mais o já imensamente fundo buraco em que nos encontramos??

Iniciamos mais uma semana, já em julho (!), ouvindo os dirigentes dizerem que vão contratar jogadores, aguardando a vinda de mais um ex-jogador que não vai mudar absolutamente nada (Leo Moura), acompanhando os médicos do clube criarem uma lista de chamada para poder organizar o número de contundidos, vendo a incoerência de contratar um monte de jogadores que precisam ser “poupados” de partidas importantes, as quais deveriam ajudar a decidir, e não conseguindo ganhar nem do único time que, pelo menos no número de pontos, por mais incrível que pareça, consegue estar abaixo do nosso.

Ter esperanças com esse time, portanto, é exercer ao limite o direito de ser masoquista, é crer no impossível, é adotar o comportamento doentio de fazer da frustração um prazer.

Do jeito em que estamos, e com a quase inexistente possibilidade de que algo possa mudar radicalmente, ter pela frente ainda mais 27 rodadas no campeonato não é um alento, é uma tortura.

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sexta-feira, 5 de junho de 2015

Fim??

Você se surpreendeu com a derrota do Coritiba para o Avaí, em pleno Couto Pereira? Mas por que??

Não tínhamos em campo quase a mesma equipe que foi impiedosamente goleada, também em casa, na decisão do campeonato paranaense, pelo Operário de Ponta Grossa, um time da quarta divisão nacional? Ou os mesmos refugos que precisaram cobrar 11 pênaltis para eliminar o Fortaleza, e que sofreram para ganhar do time reserva da Ponte Preta?

Não tínhamos a beira do gramado o mesmo treinador (?) que já havia conseguido a proeza de ser derrotado em casa por um time amador da Colômbia, e de ter sido goleado por um Nacional de Manaus, em uma Copa do Brasil?

Esse treinador, por acaso, adotou um esquema diferente do usual, deixando de escalar o time com três volantes, desta feita para jogar contra uma equipe que quase tinha sido rebaixada no campeonato catarinense?

Não tínhamos, fora de campo, provavelmente em um camarote qualquer do remendo chique que fizeram no nosso envelhecido estádio, os mesmos mentirosos que prometeram um Coxa Maior? E, nesse camarote, por acaso tínhamos uma diretoria unida, completa, ou apenas as sobras de um grupo ardilosamente montado por gente cuja experiência se resume a apoiar, conspirar, trair e, depois, reiniciar esse ciclo infinitamente? Onde estavam os covardes que emprestaram a esses mentirosos os seus nomes, antes relacionados à seriedade, avalizando o estelionato eleitoral cometido na última eleição do clube?

Então! Por que a surpresa??

O que o Coritiba tem feito, nos últimos anos, além de impor à sua torcida sucessivas humilhações? O que almejamos a cada início de Campeonato Brasileiro, que não seja brigar pra não ser rebaixado?

O que muda depois das eleições do clube? Lá não ficam sempre as mesmas pessoas, que apenas fazem mudar de lado, e que se escondem sempre atrás do nome de alguém que eles conseguiram convencer a bancar a Rainha da Inglaterra?

Aí vem a pergunta cuja resposta é a mais difícil? Como ter esperanças? Com certeza, Marquinhos Santos não será mandado embora. Ninguém que “mande” no clube tem culhão para isso. Muito provavelmente não trarão nenhum reforço de verdade, que possa mesmo fazer a diferença. Sim, o time que deram pro MS é muito fraco. Mas mesmo um time muito fraco, com um mínimo de organização, dificilmente conseguiria ser goleado por um Operário ou perder pra um Avaí, em casa.

Sendo realista, falta pouquíssima coisa para conseguirem acabar de vez com o Coritiba. Não somos mais capazes nem de ganhar o medíocre campeonato regional. Pelo contrário, somos goleados, em casa, na decisão, e a forma como todos (todos mesmo, jogadores, diretoria E TORCIDA) simplesmente deixaram isso passar, como se fosse uma coisa normal, corriqueira, é a prova de que já assimilamos o nosso novo status, o de um timeco sem alma, sem ambição, e que jogou a sua história no lixo. No campeonato brasileiro, antes não ganhávamos quase nunca fora de casa, agora demos pra perder em casa, também. Já devíamos ter sido rebaixados há tempos, não fossem os milagres que atendem pelos nomes de Deivid, Tcheco, Alex e Joel, terem nos salvado nos últimos três anos.

Sábado passado perdemos pro Avaí, no Couto Pereira. O que mudou de lá pra cá? Que atitude foi tomada, depois de mais esse revés neste ano? E, se tudo continua igual, se os homens que comandam o clube continuam os mesmos, se o treinador é o mesmo, se os jogadores são os mesmos, como ter esperanças de que amanhã os resultados serão diferentes??

O Coritiba insiste em se agarrar a uma realidade que “existe” apenas no coração de seus torcedores. Se pensarmos bem, as únicas “alegrias” que tivemos nesses últimos anos foram os dois títulos da segunda divisão. Fora isso, apenas decepções e humilhações. Que parecem não ter mais fim, infelizmente.

Não sei como terminar esse texto. Perdi-me ao escrevê-lo. Queria poder dizer que ainda tenho esperanças de que as coisas mudem. Queria conseguir pedir a todos que se associassem ao clube, pois essa talvez seja a única forma de tentar mudar esse cenário de penúria que vivemos há tempos. Queria poder voltar a escrever odes à nossa camisa. Queria poder acreditar que ainda há de surgir alguém que possa mudar a maneira de gerir o clube. Mas desde 2009, desde aquele fatídico fim do ano do nosso centenário, confesso, a tristeza e a desesperança me dominam. Houvesse um jeito de arrancar esse amor de dentro do meu peito, eu certamente o faria. Mas isso é impossível. Serei Coxa Branca até o fim dos meus dias, ou até o fim dos dias do Coritiba. Oxalá aqueles venham antes destes...


segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Alex, Coxa Branca!


Tenho duas filhas. Uma completou dezoito anos de idade, outra acaba de fazer cinco.

A mais velha, universitária, trabalhando e já cuidando da sua rotina diária. A mais nova ainda dependente dos pais. Aquela se descobrindo para a vida, esta descobrindo a vida.

O tempo passou rápido, sem que eu percebesse, a adolescente cresceu, e me trouxe a certeza de que deixei passar coisas importantes, e que não vivi intensamente, ao lado dela, tudo o que deveria ter vivido. Talvez por isso, "colo" na pequenininha e tento aproveitar ao máximo cada sorriso dela, cada descoberta, cada erro, até, pois sei que são momentos únicos, mágicos, que não voltarão mais.

Não quero, aqui, cometer o absurdo de comparar o amor que sinto pelas minhas filhas, com o amor que sinto pelo Coritiba. São coisas bem distintas, mas que permitem, porém,   que se trace um paralelo em relação às coisas que temos o privilégio de acompanhar, mas que, estupidamente, não o fazemos de forma plena.

Sábado passado, ao ver Alex deixar o campo, na metade do segundo tempo, contundido, depois de uma atuação simplesmente deslumbrante, me dei conta de que estou a vivenciar os últimos momentos em campo de um jogador único. Imediatamente, me veio à mente aquela partida de 1995 (que me fez atravessar o Brasil, da Amazônia à Curitiba), aquele gol de Alex contra o Atlético, que ajudou a nos levar de volta à primeira divisão.

Percebi, então, que de lá pra cá já se passaram quase vinte anos, em cujos dias Alex escreveu várias e belas páginas da história do futebol brasileiro e mundial. Me dei conta, não sei se tardiamente, que o simples fato de ver Alex envergando a camisa do Coritiba, para com ela escrever os capítulos finais de sua gloriosa carreira, é um privilégio indescritível, que compensa, em parte, todo o sofrimento que tem ditado a rotina alviverde nos últimos anos.

As vezes chego a pensar que, depois de 1985, foi tirado de nós, Coxas Brancas, o direito à felicidade. De lá pra cá, sucederam-se períodos de trevas, como a década de 90, frustrações imensas, como a perda seguida de dois títulos da Copa do Brasil, humilhações constantes, impostas por dirigentes que do nada saem e ao nada retornam, não sem antes afundar ainda mais o clube, e tragédias que marcaram nossa alma, como os rebaixamentos de 2005 e, principalmente, de 2009. E essa sensação de que estamos a sofrer um castigo eterno por um mal que desconhecemos ter cometido é acentuada quando sofremos gols nos acréscimos de uma partida cuja vitória nos traria não somente esperanças, mas, principalmente, um pouco de alegria.

Por tudo isso, pelas lições diárias de que não se pode deixar de viver intensamente nenhum momento da vida, de que o sorriso tem sido tirado de nossos rostos a cada vez que nos permitimos sonhar em rever o Coritiba grande como um dia foi, pela quase ausência de perspectiva de que possamos ver, em um curto espaço de tempo, a camisa alviverde voltar a ser honrada por um craque do futebol, é que devemos render a Alex toda a nossa atenção e todas as nossas homenagens, pois jogador igual, seja no trato com a bola, seja em devoção ao clube no qual se formou, poucos clubes no mundo tiveram.

Não sei como 2014 terminará para o Coritiba. Espero que ao final da partida contra o Bahia, no dia 07 de dezembro, a tristeza pela despedida de Alex possa ser ao menos diminuída pela permanência do time na primeira divisão. Mas, aconteça o que acontecer, eu vou continuar a usar a camisa 10 do Coritiba, como o nome de Alex às costas, como um presente que me foi dado pela vida, como a lembrança de que, um dia, fomos grandes, e como a fonte da esperança de que dirigentes aventureiros não acabem por nos tirar, jamais, o orgulho de ser Coxa Branca.

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segunda-feira, 6 de outubro de 2014

A faixa que queremos.


Por: Felipe Rauen

No último atleTIBA, mais uma vez vencido por nós de modo indiscutível dentre tantos (ah, como é bom), nossos jogadores ingressaram em campo com uma faixa mostrando a triste realidade pela qual passa o clube.

Reclamavam do atraso do direito mais básico de qualquer trabalhador, que é o recebimento em dia dos seus salários, meio de subsistência pelo qual todos lutam ou um dia lutaram. E mais, o texto não se limitou a uma mera reclamação, mas ao mesmo tempo mostrou que os portadores do manifesto não deixariam de lutar pelo time – já nem tanto pelo clube – por amor à torcida e, pior, deixou clara a desconsideração do presidente Vilson para com eles, através de reiteradas promessas de regularização não cumpridas “Em vão” como dizia a faixa.

O texto, na verdade disse muito mais do que estava literalmente escrito. Ficou confirmado para quem já sabia ou sentia, e claro para quem ainda pairava na inocência, que a administração do Coritiba, da qual tanto se esperava quando assumiu, está perdida. O clube, agora, não só tem uma considerável dívida com terceiros e passivos trabalhista que os pobres mortais como nós desconhecemos, como nem mesmo aos seus colaboradores consegue pagar.

Ora, é quase acaciano dizer que se um clube de futebol não se sai bem em campo, segue-se a derrocada financeira. Mas o inverso também é verdadeiro, ou seja, se o clube está financeiramente descontrolado e torna o seu meio de produção (os atletas) necessitado de buscar forças motivacionais extras, às vezes em prejuízo do sustento familiar, em consequência não se dá bem em campo e um círculo vicioso se fecha. Clube descontrolado e desorganizado financeiramente, time mal. Time mal, clube sem ingresso de receita.

E no Coritiba, ao que parece ao menos para quem só acompanha – mas muito – os noticiários e cronistas – o problema parece ser muito mais de não saber gastar corretamente o dinheiro destinado ao futebol do que falta dele. Se quando a atual administração assumiu a dívida estaria sob controle e era muito menor, como se dizia, não há como concluir diversamente.

Não se sabe quantos atletas estão na nossa folha de pagamento – sim, amigos, na nossa que sustentamos direta e indiretamente o clube. São dezenas além dos trinta e um que constam no site oficial, muitos deles emprestados e com parte dos salários bancados pelo Coritiba. Seria irresponsabilidade minha dizer que dinheiro tem sido gasto em outras áreas que não a do futebol, meio e fim do Coritiba, mas às vezes me parece que a nossa direção age como no “Baile da Ilha Fiscal” quando o império brasileiro agonizava antes da proclamação da república, ou como Maria Antonieta quando se aproximava a Revolução Francesa, desconhecendo olimpicamente a falência a que aos poucos está sofrendo o Coritiba, se é que já não.

Sei que deve ser muito difícil administrar um clube de futebol nos tempos atuais. O mercado brasileiro se descontrolou e inflacionou, mantendo-se jogadores e técnicos com salários totalmente fora de nossa realidade econômica. Sei também que há clubes em situação igual ou pior do que a do Coritiba. Tenho o sentimento de que se uma administração saneadora se impuser no Coritiba, muito tempo ainda decorrerá para que tenha a situação sob controle.

Mas isso não é consolo.

Não quero irresponsabilidade em nome da montagem de um bom time, mas também não quero ter apenas certidões negativas de débitos. Quero um clube bem administrado, com dívidas pelo menos equilibradas – já que reconheço impossível delas se livrar – mas quero também sucesso em campo. Quero um Coritiba confiável, que faça com que os torcedores se sintam recompensados pelo pagamento das contribuições sociais, participação nos jogos e tanto outros meios que rendem dividendos ao clube.

A faixa que quero ver em campo é a de campeão, não só mais na esfera estadual. Lastreada em controle financeiro, sem dúvida. Uma coisa leva à outra.

domingo, 21 de setembro de 2014

Estagiário de fraldas

Certas coisas são MUITO difíceis de entender.

O Coxa vinha de uma boa vitória contra o forte São Paulo. Saía da ZR depois de 18 rodadas. Ânimo novo, certo??

Que nada.

Eis que, logo na partida seguinte, contra o fraco time do Sport, Marquinhos Santos abre a sua sacola de estagiário, pega dentro delas uma dúzia de fraldas, e as distribuiu aos jogadores do Coritiba, não sem antes não esquecer de ele mesmo usar duas, para garantir que o seu cagaço ficasse bem escondido.

E assim, segue o Coxa com a sua campanha que, este ano, tem requintes de crueldade. Impõe sofrimento ã sua torcida, judia, machuca, dá uma assoprada, pra mentir que vai melhorar, e, logo a seguir, faz questão de humilhar a todos, novamente.

Por que tanto medo desse Sport??? Por que??? Será que não avisaram a droga do nosso treinador que, para ter chance de escapar do rebaixamento, o Coritiba precisa ir buscar fora de casa as partidas que entregou no Couto Pereira??? Por que o time recuou todo logo no início do segundo tempo?? E, tão burro é esse Marquinhos Santos, que, perdido, e com as fraldas já todas sujas, terminou o jogo com quatro centroavantes no time, e, pasmem, Anderson Aquino entre eles!!

Ter esperanças com esse time é ser tolo, masoquista, é implorar pra sofrer. Pudera o tempo ser benevolente conosco, apressar-se, trazer logo o fim do ano e levar, para bem longe do Alto da Glória, os dirigentes que lá estão, e que, de tão incompetentes, estão conseguindo a façanha de fazer o buraco no qual nos encontramos não ter fim..... Aí, quem sabe, depois do enésimo recomeço, possamos acertar.


sábado, 13 de setembro de 2014

Mais um prego no caixão

Tento não escrever logo após os jogos do Coritiba, muito menos durante os mesmos.

Mas hoje, venho até este espaço no intervalo do primeiro pro segundo tempo do jogo do Coxa contra o Santos, na Vila Belmiro.

Não sei quanto vai acabar o jogo. Também acho q o juiz nos prejudicou novamente, ao anular o gol do Luccas Claro.

Independentemente disso, não posso deixar de expressar, mais uma vez, minha indignação com o camisa 20 do nosso time, Robinho.

Responsável direto pelos DOIS gols do Santos, até agora, Robinho não é jogador de futebol. Alçado à condição de craque por sua assessoria de imprensa e pelas vaquinhas de presépio que aplaudem todas as bobagens que a diretoria alviverde faz, esse cara é a personificação de toda a mediocridade que assola o clube já há tempos.

E, por ser titular absoluto desse time, jogador intocável, que NUNCA fica no banco, e que teve o seu contrato renovado há pouco pelo presidente do clube, torna o nosso iminente rebaixamento para a segundona algo mais do que natural, e até justo.

Poucas vezes vi, no Coritiba, um time tão fraco. E mesmo nos times montados na década negra (89-99), não me lembro de ter visto um jogador pior do que Robinho. A única diferença, era que, naquela época, poucos torcedores aplaudiam as porcarias que vestiam nossa camisa. Já hoje, tem gente que lamenta quando Robinho se machuca, e não pode jogar.

O Coritiba de hoje não é o Coritiba que eu aprendi a amar, e respeitar. Naquele Coritiba, Robinho seria execrado pela torcida, e não aplaudido como é hoje, caso algum maluco resolvesse dar a ele a camisa de titular.

Robinho tinha que ser mandado embora do clube, e não ter o seu contrato renovado por mais tempo, como ocorreu. Ao assinar a sua renovação, Vilson Ribeiro de Andrade colocou mais um prego no nosso caixão. E, ao continuar escalando esse cara como titular, Marquinhos Santos atesta não apenas a sua incompetência e a sua inexperiência, mas também, e principalmente, a sua conivência com a mediocridade


segunda-feira, 8 de setembro de 2014

URINANDO NAS PERNAS


Por: Felipe Rauen

O resultado do jogo entre Coritiba e Bahia foi justíssimo. Os dois times se igualaram na ruindade técnica e individual. Tiveram mais medo de perder do que coragem de ganhar. Não mereciam melhor sorte e comprovaram que estão no lugar certo na classificação do campeonato.

Seria “chover no molhado” dizer que não temos nenhuma qualidade no meio do campo, que Zé Love de bravo passou a egoísta (ou será que ele sabe que não adiante passar a bola para os companheiros que tem?) e que Robinho nem sequer escanteio sabe bater. Mas é cansativo para mim e certamente para os amigos leitores a cada coluna bater nas mesmas teclas.

E ontem, além do baixíssimo nível dos times, tivemos ainda uma atuação patética do árbitro. Deixando de lado as repetidas inseguranças, sobre as quais falarei a seguir, ontem vi o que eu nunca tinha visto. Árbitro fazer “cera”! O homem caminhava a passos de cágado cada vez que marcava alguma infração ou escanteio, não deu os sete minutos de acréscimo decorrentes da confusão do pênalti e, quando foi dar cartão amarelo para dois do banco de reservas do Bahia, se dirigiu até a linha lateral quase que se arrastando, gastando vários minutos em cada ocasião. Sem dúvida ele, mais do que o Coritiba e o Bahia, estava satisfeito com o empate sem gols! Mas como é que um sujeito que se arrasta em campo é aprovado nos testes físicos da CBF?

Ele errou em nosso favor – muito menos do que já erraram contra nós – e ficou sete minutos para lá e para cá como um pateta indeciso até que alguém lhe disse que pela televisão se comprovava que a falta acontecera fora da área. E o pênalti era indevido. Mas então agora temos uma novidade no futebol, que não sei se será aceita pela FIFA. Na dúvida sobre alguma assinalação, o árbitro consulta os auxiliares que informam o que viram na TV. Pronto, a atuação do árbitro ficará relativizada perante a tecnologia. Ah, se no jogo contra o Flamengo algum auxiliar tivesse chamado o árbitro para dizer que o segundo pênalti que ele “criou” não ocorreu...

E o episódio mostra mais. Mostra que ninguém mais nos respeita. O árbitro errou, repito, e acertou ao corrigir, embora a destempo. Mas no futebol, quando o erro não é doloso como os que sofremos no jogo contra o Flamengo, ele faz parte da cultura do esporte. Quantas e quantas vezes a televisão mostra erros dos árbitros, a maioria deles por incompetência, precipitação ou omissão? Nessas ocasiões os árbitros aceitam que os jogadores do time penalizado reclamem um pouco, mas apenas dentro do que é razoável. Mas aguentar sete minutos de queixas veementes, idas para lá e para cá, permitir que a bola fosse colocada na marca dita fatal para depois de tanta demora e indecisão reconsiderar, penso que só ocorre com clubes que não tem força e não são respeitados. Dá para imaginar algo parecido quando um pênalti indevido for marcado para Flamengo, Fluminense, Corinthians, São Paulo, contra Coritiba, Bahia, Sport e outros de menor graduação no cenário do futebol nacional? Os jogadores dos últimos receberiam cartões amarelos, no mínimo.

Fosse o Coritiba respeitado como um dia já foi – embora nunca antes tivesse um chefe de delegação na seleção brasileira – o comportamento das arbitragens certamente seria outro em nossos jogos. Não quero que favoráveis, mas sim justos e coerentes com o padrão. Com cada vez menos prestígio, tenho medo de que logo os cachorros passem a urinar nas nossas pernas.