Albert Camus dizia que "toda a infelicidade dos homens nasce da esperança".
Pois a torcida Coxa Branca tem medo de ter esperanças. Sempre que nos apegamos a ela, como último recurso, só restaram lágrimas de tristeza, e muita dor.
Mas o que nos resta, então? Desistir?
Se levarmos em consideração que a salvação do Coritiba não depende de nós, torcedores, sim, talvez desistir seja o melhor a fazer, para abreviar a nossa dor. Pois fossem o nosso amor e nossa devoção por esse clube capazes de ditar o que acontece com o time, seríamos campeões de tudo o que disputássemos.
Mas a salvação do Coritiba depende, agora, só dos seus jogadores. E acho que poucos são os jogadores de futebol que têm um coração, não aquele que bate, mas aquele que ama.
Mas e se contra o Cruzeiro a torcida encher o Couto Pereira e, quando os jogadores alviverdes entrarem em campo, emprestar a eles os seus corações?
Sim, eu sei que já tentamos isso. Também sei que eu mesmo cansei de escrever que não há grito de apoio que ensine os jogadores a fazerem o que eles não sabem fazer. Mas o caso é que só temos duas alternativas: ou vamos pra casa [continuar a] chorar a morte do Coritiba (que fará falta sim, até para aqueles que acham que conseguirão viver sem ele!), ou vamos para o Couto Pereira, gritar e torcer como se fosse a última vez que estaríamos vendo o time que amamos.
Não sei como terminar este texto, pois eu me sinto impotente e pequeno diante da derrocada do clube que é dono do meu coração (aquele coração que ama, não o que pulsa). Terei que pegar um gancho, então, e novamente, em um pensamento, agora emprestado por um neurologista e antropólogo italiano, Paolo Mantegazza:
"A esperança é a poesia da dor, é a promessa eternamente suspensa diante dos olhos que choram e do coração que padece."
E assim, mesmo com dor e com lágrimas, o coração (aquele que ama) fala mais alto, e escolho então a esperança de ainda poder ver o Coritiba lutando, para que o meu amanhã não perca também o sentido.
Pois a torcida Coxa Branca tem medo de ter esperanças. Sempre que nos apegamos a ela, como último recurso, só restaram lágrimas de tristeza, e muita dor.
Mas o que nos resta, então? Desistir?
Se levarmos em consideração que a salvação do Coritiba não depende de nós, torcedores, sim, talvez desistir seja o melhor a fazer, para abreviar a nossa dor. Pois fossem o nosso amor e nossa devoção por esse clube capazes de ditar o que acontece com o time, seríamos campeões de tudo o que disputássemos.
Mas a salvação do Coritiba depende, agora, só dos seus jogadores. E acho que poucos são os jogadores de futebol que têm um coração, não aquele que bate, mas aquele que ama.
Mas e se contra o Cruzeiro a torcida encher o Couto Pereira e, quando os jogadores alviverdes entrarem em campo, emprestar a eles os seus corações?
Sim, eu sei que já tentamos isso. Também sei que eu mesmo cansei de escrever que não há grito de apoio que ensine os jogadores a fazerem o que eles não sabem fazer. Mas o caso é que só temos duas alternativas: ou vamos pra casa [continuar a] chorar a morte do Coritiba (que fará falta sim, até para aqueles que acham que conseguirão viver sem ele!), ou vamos para o Couto Pereira, gritar e torcer como se fosse a última vez que estaríamos vendo o time que amamos.
Não sei como terminar este texto, pois eu me sinto impotente e pequeno diante da derrocada do clube que é dono do meu coração (aquele coração que ama, não o que pulsa). Terei que pegar um gancho, então, e novamente, em um pensamento, agora emprestado por um neurologista e antropólogo italiano, Paolo Mantegazza:
"A esperança é a poesia da dor, é a promessa eternamente suspensa diante dos olhos que choram e do coração que padece."
E assim, mesmo com dor e com lágrimas, o coração (aquele que ama) fala mais alto, e escolho então a esperança de ainda poder ver o Coritiba lutando, para que o meu amanhã não perca também o sentido.
Caro Popini: No comentário ao texto do Cláudio Réus, utilizei do velho ditado e lugar comum, o qual repito, na ausência de algum argumento racional, "a esperança é a última que morre". O sentimento de impotência é terrível. O torcedor pode, no máximo, com o perdão da redundância, torcer e incentivar durante todo o transcurso do jogo, como também encaminhar energias positivas (para quem acredita), não pode, lamentavelmente, jogar e, muito menos, marcar gol. Vamos, no entanto, procurando, num esforço hercúleo, manter acesa a chama tímida e fugidia de esperança, e aguardar pela almejada vitória e pelo início da recuperação no campeonato. SAV
ResponderExcluirParafraseando um rival:
ResponderExcluir"Não deixem - NUNCA - morrer o meu Coritiba!"
ResponderExcluirAcrescento mais uma frase às de Camus e Mantegazza:
"Uma vez que você abandone as expectativas, você aprendeu a viver."
Rajneesh Chandra Mohan Jain
Duro é saber que enquanto a torcida está lá gritando e aplaudindo o time, tem muito peladeiro que está pensando na balada ou onde vai jogar no próximo ano. O que a gente percebe é isso, falta de foco, comprometimento e atenção no time do Coritiba. Talvez seja atraso de salários ou desmotivação; no primeiro caso, a Diretoria é que tem que resolver essa parada, enquanto que no segundo, tem que saber a causa dessa desmotivação, se ela é externa ou interna ao grupo; se for interna tem que encontrar a fonte e se livrar dela.
ResponderExcluirperfeito Popini, Conseguiu traduzir o nosso sentimento !! sem mais
ResponderExcluirJuliano -Gpuava
Parabéns Popini, texto perfeito
ResponderExcluirRicardo
Fala Popini, seguinte, tentei me cadastrar no novo site que vocês criaram, o opinião coxa (parabens por sinal), mas quando fui registar apareceu a seguinte mensagem : "O plugin Select the captcha plugin that precisa de uma chave pública definida sem seus parâmetros. Por favor, entre em contato com o administrador do site."
ResponderExcluirVocê sabe o por que? Valeu abraço
Oi, Guilherme
ResponderExcluirO Opinião Coxa ainda têm uns bugs, a a'rea de cadastro entre eles, que precisamos "controlar", coisa que faremos o mais breve possível.
Grande abraço!
Popini